terça-feira, 8 de junho de 2010

Queridos Amigos

E lá chegando um silêncio abismado!
Profundas conversas que me deixaram quieta,eu não sabia o que fazer.
Tudo tão diferente.Confesso que fiquei com medo.
Homens barbados metidos a sábios...
De repente outro se aproxima, calçando sandálias e com um livro em suas mãos.
Ajoelha-se e calmamente senta no chão e começa a ler.
O vínculo da conversa foi aumentando me fazendo entender o motivo de nossa existência da vida.
A estrela dos olhos dele brilha.
Com uma intensidade inacreditável que me atravessou por inteira.
Nada que eu conhecia coêncindia,fazia eu entender aquelas "bobagens" absurdas.
E ao passar do tempo as palavras que eles falavam me soou os ouvidos e desbranqueando meus olhos comecei a enxergar,ver as cores que o mundo expandia,ritmos e canções na qual eu nem sabia a letra.
Uma fraternidade imensa.
E eu de segundo plano admirava e apreciava...
Eu nada indagava,nenhuma exclamação, vírgula e ponto.
Apenas escutava e pronto.
Mas na minha cabeça a vontade era de explodir,queria cantar,queria saber o que eles sabiam,comentar aquilo falado.
Queria argumentar porém não fiz.
E o tempo fez-se risco na memória deixando apenas aquela ância de prosear com aqueles que um dia foram Meus Queridos Amigos.

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