sexta-feira, 27 de maio de 2011

Genérico

Andar e andar
nessas esquinas vazias de si
Sinto falta de algo novo
Inusitadas palavras que saiam soltas e livres da língua
 
Sem precisar fazer impressionar
Livre.
 
Poesia livre,amor livre.
 
Amar sem ter que registrar os passos andados
Sem endereço e sem espaço
Sem teto e parede a cercar
 
 
Amar sem o medo de amanhã
E sem ter amanhã
 
Amar agora.
 
Quero não precisar saber amar.
Saber falar
 
Como um rio escorrendo puro sobre as pedras de musgo
 
Sem precisar entender seus pensamentos
 
Ser o rio na juventude eterna
 
Que as palavras cresçam verdes e brotem flores coloridas somente com a força do pensamento
E sejam espontâneas e verdadeiras
E não ser chamada de genérico estas tão boas palavras que comigo carrego.
 

Um comentário:

  1. Como seria bom se pudéssemos ser o rio da juventude eterna,se pudéssemos esquecer tudo aquilo que no dia_a-dia nos infernam e voar voar, livre e solta no infinito azul,meu coraçao de poetisa te entende

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