sábado, 25 de dezembro de 2010

Para Annie;De sua Metade.

E de repente bate uma saudade,
Uma vontade de chorar...
Mas então eu olho o mundo
Vendo nele a paz que via nos seus olhos,
Tudo se acalma, tudo resplandece
Tudo se expande e me envolve
Como um acalanto de nostalgia
Por tudo de belo que já foi
E por tudo de belo que ainda virá
Nossas asas unidas não por algemas,
Mas por fios de sentimento e pensamento
A intuição, a empatia recíproca
Entre dois seres de luz
Tentando emanar em dias de evopébalo
Vontade louca de voar contigo
Mais uma vez
Pra além do tempo
Junto da natureza
E da música cantada pela alma...

Enfim, esse é o meu jeito de dizer que sinto a sua falta!
Te amo Annie.
22 dez

domingo, 5 de dezembro de 2010

Encontro

"...por tantas vezes que um dia eu quis encontrar uma pessoa que tivesse brilho no olhar...
E ela me surge assim na hora que era mais precisa.
Eu caminhei durante estes anos emprestando luz a quem não merecia.
Fiz poesia lírica para declarar o amor que eu mesmo inventei.Escrevi em corpos sujos meu amor tão puro.
E foi no tempo em que estava quase me entregando á terra mãe,iria desistir da minha missão.
Conheci em certa noite muitas pessoas especiais,me ofereceram um gole de sabedoria para eu encontrar a paz.
Sentei numa cadeira branca e até ofereceram-me coberta  pois fazia muito frio lá no meio da floresta.
Antes mesmo de tomar aquele copo de chá,olhei tudo a minha volta,parecia um sonho destes que não tem mais volta.
Senti um pouco de medo,até de ver o que não queria porém quando minha vista corria aflita,parava em certo alguém e este não me tinha desdém.
Ele mantinha os olhos fechados parecia nem estar ali,acho que não estava mesmo.
Quando tomei minha sabedoria,concentrei-me no hino.
Não fazia isso por vontade,mas minha alma puxava meus olhos para ver aquelas palavras.
Eu senti parte de uma verdade imensa e felicidade constrangedora,pois todos ali já sabiam o que eu estava  sentindo.
Eles já sabiam da verdade e sensação.
E eu parecia uma pessoa alumbrada ao ver tamanha felicidade em meu coração.

E tudo ficou branco como num desfecho teatral vi meu papel,minha conclusão cruel.
Tenho que me esforçar,trabalhar e ser fiel.
Parar de sofrer,sair da ilusão conseguir as coisas com minhas próprias mãos.
E quando foi passando este contato universal,abri os olhos e vi aquela luz transcendental.
Vinha em minha direção e fez-me ser real.
Era ele que abriu os olhos e iluminou a todos,e numa crepitação todos acordaram também.


Conheci ele,já estava acordada.
Ele me contou sobre seu trabalho e gostos e nele pude ver seu verdadeiro rosto.
Sinto uma paz em seus olhos,uma alegria sem fim.

 Ele é tão bonito,realmente brilha. Por ele e por Deus.

Ainda estou conhecendo este artista,mas por tudo que conversamos e vivenciamos estou adorando ser daimista."


Terça-feira, 30 de novembro de 2010.

Brubba/Olhar nas nuvens ao teu lado.

Pra onde foram os dias dos longos minutos?
Em que o tempo escorria lentamente
Entre o deslumbramento da visão
Saudades daqueles tempos
Em que o céu era meu refúgio
E eu o procurava através de portas e janelas

Olhar pra cima era inerente ao cotidiano
O céu era o esconderijo da mente
Apenas um lugar
Onde ninguém mais podia entrar
Apenas minha paz
Que não encontro mais